O Ministério das Finanças disse hoje que o apoio de Portugal à Ucrânia está enquadrado na resposta da União Europeia e que em 2023, de 18 mil milhões europeus, 270 milhões estão associados à participação portuguesa.
Milhares de ucranianos, que tornaram o Porto “casa”, reuniram-se hoje em frente ao Coliseu para, entre lágrimas, recordar os familiares e amigos vítimas da guerra que há um ano assola o seu país.
No dia 24 de Fevereiro de 2022 a Federação Russa invadiu a Ucrânia, numa operação que deveria durar apenas umas semanas. Ao completarem-se 365 dias de guerra, as partes opostas finalmente reconheceram que não há fim à vista.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, considerou hoje ser possível uma vitória contra a Rússia em 2023 se os parceiros ocidentais mantiverem as promessas relacionadas com a ajuda militar.
O ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, criticou hoje a “interpretação bizarra” do PCP sobre a invasão russa, saudando a posição da generalidade do parlamento quanto ao apoio de Portugal à Ucrânia.
A vida dos ucranianos e dos russos mudou drasticamente no último ano. Em Portugal o palco não é a guerra, mas há consequências na vida de ambos diariamente. Entre medo, atribuições de culpas e mágoas é mais o que os une, do que o que os separa.
A Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) aprovou hoje, com uma esmagadora maioria de 141 votos, uma resolução que exige a "retirada imediata" das tropas russas da Ucrânia e pede "uma paz abrangente, justa e duradoura".
A economia ucraniana poderá crescer, este ano, 1%, depois de uma contração de cerca de 34% no ano passado, de acordo com um estudo da Allianz Trade, acionista da Cosec - Companhia de Seguro de Créditos.
A primeira-dama ucraniana, Olena Zelenska, pediu hoje às Nações Unidas, numa mensagem em vídeo, a criação de um tribunal especial para assegurar que uma "agressão" como a invasão russa do seu país "não se possa replicar".
O secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, pediu hoje uma "paz genuína e duradoura" na Ucrânia baseada na Carta da organização e no direito internacional, afirmando-se comprometido com o respeito pelas fronteiras ucranianas "reconhecidas internacionalmente".
Do início da invasão russa da Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022, ao anúncio do envio de tanques ocidentais a Kiev: estes são cinco dos momentos que marcaram o conflito, um ano depois.