“A execução orçamental tem cumprido todas as metas, desde o início desta legislatura, por duas razões: pelo rigor com que a despesa é executada e pelo forte crescimento da economia e das receitas do Orçamento em geral”, disse Mário Centeno, que falava aos jornalistas após o encontro com o homólogo alemão, Olaf Scholz.
De acordo com o também presidente do Eurogrupo, “estas componentes têm vindo a ser desenhadas pelo Governo, ano após ano, de forma rigorosa (…) e até conservadora, para garantir que as metas são atingidas”.
O titular da pasta das Finanças vincou que o Governo tudo fará para cumprir as metas e que “o Orçamento [do Estado] para 2019 não será uma exceção”.
Questionado sobre a possibilidade de a injeção de mil milhões de euros no Novo Banco, através do fundo de resolução, poder pôr em causa a meta do défice de 0,2%, Mário Centeno referiu que o executivo “vai seguir todos os desenvolvimentos da área com atenção”, notando que “as conquistas muito significativas para todos os portugueses” que foram alcançadas não podem ser colocadas em risco.
O excedente orçamental em contas públicas totalizou 1.542 milhões de euros em janeiro, uma melhoria de 751 milhões de euros face ao período homólogo, anunciou na quarta-feira o Ministério das Finanças.
“A execução orçamental de janeiro em contabilidade pública das Administrações Públicas registou um saldo de 1.542 milhões de euros (ME), representando uma melhoria de 751 ME face a 2018″, avançou o Ministério das Finanças num comunicado que antecede a publicação da síntese de execução orçamental da Direção-Geral do Orçamento.
De acordo com o ministério, o saldo global é explicado por um crescimento de 10,4% da receita e uma redução da despesa de 1,9%.
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