De acordo com o relatório divulgado pela gigante estatal russa, o valor está abaixo da previsão do consórcio, de 3.600 milhões de dólares.
O vice-presidente da Gazprom, Famil Sadigov, associou este colapso à desvalorização do rublo, que perdeu 24% do seu valor face ao dólar desde o início do ano.
Segundo especialistas, as exportações de gás russo para a Europa por gasoduto poderão cair 50% este ano, depois de o fornecimento total já ter caído para metade em 2022.
Além disso, a União Europeia (UE) está a considerar desistir do gás liquefeito russo, exportações que teriam atingido 9 milhões de toneladas entre janeiro e junho.
A Rússia tenta compensar a redução das importações ocidentais com o aumento dos envios para a China, embora por enquanto os volumes sejam incomparáveis com os exigidos pelos clientes europeus.
No início do ano, Moscovo e Pequim assinaram um acordo para o fornecimento de gás pela rota do “Extremo Oriente”, que aumentará o bombeamento ao gigante asiático em 10 mil milhões de metros cúbicos por ano.
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