“O impacto é superior a 2.000 milhões de euros em 2018 na riqueza” do país, afirmou Sérgio Ramos, administrador financeiro do Lidl Portugal, na apresentação do estudo, em Lisboa, adiantando que em cinco anos a marca gerou mais de nove mil milhões de euros para o país.
No ano passado, a contribuição da cadeia de supermercados alemã em Portugal foi de 2.120 milhões de euros, o que corresponde a 1% do Produto Interno Bruto (PIB) português.
Esta contribuição, segundo a empresa, tem vindo a revelar “um desempenho crescente, com um aumento médio de 6% ao ano”, desde 2014.
Entre 2014 e 2018, o estudo de impacto socioeconómico do Lidl no mercado português aponta para “mais de 9.000 milhões de euros para o PIB”, acrescentou o administrador financeiro.
De acordo com Pedro Silva, diretor da KPMG, este é “o primeiro” estudo do género sobre o setor de retalho em Portugal.
Segundo o relatório, o Lidl Portugal teve um impacto direto de 56% na economia portuguesa.
O diretor da consultora referiu que o estudo analisou o impacto direto e indireto do Lidl em Portugal e que “por cada euro gasto pela empresa são gerados 1,77 euros na economia portuguesa”.
Os setores que mais beneficiam da atividade da cadeia de retalho em Portugal são os produtos alimentares (39%), produtos da agricultura, produção animal e serviços relacionados (12%) e ainda a construção de edifícios (10%).
Nos últimos cinco anos, a atividade da cadeia de supermercados contribuiu, de forma direta e indireta, para a geração de 46.300 postos de trabalho, a um ritmo de crescimento médio de 6% ao ano.
No ano passado, por cada posto de trabalho criado pelo Lidl foram criados adicionalmente 5,8 novos empregos.
Atualmente, o Lidl tem 6.795 colaboradores, “todos eles com contrato sem termo”, afirmou o Pedro Silva, salientando que “o valor mínimo” da remuneração é “12% acima” do salário mínimo nacional.
Relativamente aos setores mais beneficiados pela cadeia, anteriormente referidos, o responsável salientou que o Lidl permitiu a criação de “mais de 31.000 postos de trabalho” naquelas três áreas.
Pedro Silva adiantou que a cadeia de supermercados Lidl tem “um papel dinamizador” nas exportações de produtos portugueses.
Segundo o Lidl, o Norte é a região com “maior contributo para este valor, onde a geração de riqueza nos últimos anos se saldou acima dos 2,5 mil milhões de euros”.
Atualmente, a cadeia tem 253 lojas, quando em 1995, data da entrada no mercado português, contava com 13.
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