Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Cofina adianta que as receitas operacionais subiram 0,2% para 67,2 milhões de euros, "sobretudo justificadas pelo acréscimo de receitas de televisão".
A Cofina explica que o canal Correio da Manhã TV (CMTV) "tem batido sistematicamente recordes de audiência" e "tem representado um importante contributo para os resultados" da empresa, dona do Jornal de Negócios.
"A comparação entre os semestres em análise é afetada pela saída da revista Vogue, que foi descontinuada pela Cofina em 2017. Excluindo o contributo desta revista no período homólogo de 2017, constata-se que as receitas totais teriam registado um crescimento de cerca de 2%", adianta.
As receitas de circulação recuaram 6,25 para 32,9 milhões de euros e as de publicidade diminuíram 5,9% para 20,4 milhões de euros.
Já as receitas dos produtos de marketing alternativo e outros subiram 34,6% para 13,8 milhões de euros.
Os custos operacionais diminuíram 2,4% para 56,5 milhões de euros.
O resultado antes de impostos, juros, amortizações e depreciações (EBITDA) consolidado após reestruturação aumentou 58,8% para 10,7 milhões de euros.
A dívida líquida nominal da Cofina era de 43,9 milhões de euros no final de setembro, menos 3,4 milhões de euros face a junho deste ano.
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