A Lufthansa informou que o volume de negócios aumentou entre janeiro e março para 7.017 milhões de euros (+40%) e os prejuízos operacionais caíram para 304 milhões de euros, metade dos registados há um ano.
O presidente do conselho de administração da Lufthansa, Carsten Spohr, disse estar satisfeito com os resultados e previu um ‘boom’ nas viagens de verão, especialmente para Espanha, e um recorde de receitas de viagens aéreas para o ano inteiro.
Spohr afirmou que, nas rotas de curto e médio curso, a procura excedeu o nível de 2019.
A Lufthansa acredita que “a procura reprimida após a pandemia do coronavírus é elevada, como evidenciado nomeadamente pelas reservas para os meses de verão no primeiro trimestre do ano”.
No entanto, a Lufthansa afirmou que ainda teve perdas no primeiro trimestre devido aos efeitos sazonais, que este ano foram mais fortes porque o segmento de viagens privadas recuperou mais rapidamente do que o segmento de viagens de negócios.
Além disso, o grupo de companhias aéreas teve custos com a expansão do serviço aéreo no verão, investimentos na estabilidade operacional e os efeitos negativos das greves nos aeroportos alemães.
Não obstante, a Lufthansa reduziu para metade o seu prejuízo de exploração no primeiro trimestre, uma vez que transportou 22 milhões de passageiros (+69%) e aumentou a capacidade para 75% do nível anterior à pandemia.
A Lufthansa espera um verão muito forte em termos de viagens, especialmente de viagens privadas.
“Um destino de férias popular no verão é novamente Espanha, mas o interesse por viagens urbanas e curtas está a crescer significativamente”, segundo o grupo de companhias aéreas alemãs.
No segundo trimestre, a capacidade aumentará para 82% do nível pré-crise pandemia e, como resultado, as receitas serão até 25% acima do nível de 2019 e o lucro operacional excederá 754 milhões de euros, o valor alcançado no segundo trimestre de 2019.
A Lufthansa prevê que a capacidade de passageiros em 2023 atinja entre 85% e 90% em comparação com 2019.
Confirma, por conseguinte, as suas previsões para 2023 de “uma melhoria acentuada” do resultado operacional antes de resultados excecionais em comparação com o ano passado e uma margem operacional antes de resultados excecionais de pelo menos 8% em 2024.
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