A companhia aérea alemã Lufthansa informou hoje que também teve nos primeiros nove meses um prejuízo operacional de 5.857 milhões de euros (contra um resultado positivo de 1.637 milhões de euros um ano antes) e um volume de negócios de 10.995 milhões de euros, menos -60% que no mesmo período de 2019.
O resultado para os três primeiros trimestres inclui perdas por desvalorização de 1.400 milhões de euros de 110 aeronaves ou direitos de utilização que não voltarão a funcionar.
A Lufthansa, que foi resgatada, disse que a pandemia global do novo coronavírus afetou fortemente os resultados do terceiro trimestre, embora em comparação com o segundo trimestre as perdas tenham sido reduzidas devido a reduções de custos e a um aumento dos voos em julho e agosto.
A companhia reduziu as despesas operacionais no terceiro trimestre em 43% em comparação com o ano anterior, em parte devido a menores custos de combustível, menores encargos com taxas e à redução de outros custos que variam de acordo com a extensão das operações de voo.
Além disso, “o trabalho a tempo reduzido para uma grande parte do pessoal em combinação com outras medidas resultou numa redução dos custos fixos em mais de um terço”, de acordo com a Lufthansa.
O presidente executivo (Chief Executive Officer) do Grupo Lufthansa, Carsten Spohr, afirmou que a redução dos custos e o aumento dos voos permitiram “uma redução significativa da fuga de dinheiro operacional no terceiro trimestre em comparação com o trimestre anterior”.
A divisão de transporte de mercadorias contribuiu com um resultado positivo de 169 milhões de euros.
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