Em entrevista à Antena 1 e ao Jornal de Negócios, António Ramalho afirmou que as “críticas levianas” que têm sido feitas ao Novo Banco “não têm em conta a realidade” dos factos.
“Posso dizer com toda a garantia que nós vamos ser considerados um caso de sucesso, ainda falta um par de anos para sermos reconhecidos como tal, mas a verdade é que somos um caso de sucesso”, salientou o gestor.
“E para 2021, a despeito da pandemia, eu garanto-lhe que o banco vai ter resultados positivos e vai assim demonstrar a sua viabilidade”, acrescentou.
Relativamente ao malparado, António Ramalho rejeitou a ideia de que o banco tenha uma atitude passiva, salientando que tem tentado “fazer o máximo de recuperação possível”.
E deu exemplos: “Em muitos casos fiz recuperação, eu recuperei aviões, iates”.
O presidente executivo do Novo Banco defendeu que a instituição tem sido dura na recuperação das dívidas.
“Achamos que somos duros, temos 90 mil ações judiciais, gerimos as ações judiciais com dureza, sofremos isso na pele”, afirmou, apontando as pressões que existem.
“Não imagina as chamadas, as ameaças, a utilização de meios menos lícitos contra os próprios gestores que lideram este processo”, prosseguiu.
Questionado se estas pressões são também contra si, rematou: “Naturalmente”.
Já sobre o Fundo de Resolução, António Ramalho sublinhou que este tem um conhecimento “brutal” das contas do banco e se a injeção for inferior ao pedido, afirmou: “Viveremos com isso e depois analisaremos”.
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