“Tudo vai depender de como a situação de segurança evoluir, e por isso, temos de estar atentos, prevenidos, com cautela, mas com confiança de que estamos hoje melhor capacitados para responder do que estaríamos em outras circunstâncias”, disse Siza Vieira numa visita ao Biocant – Parque Tecnológico de Cantanhede.
Neste momento, o risco de recessão não está no “cenário” e deu nota de que as previsões de crescimento que “eram muito robustas para o mundo estão agora a ser revistas em baixa”.
“As previsões para Portugal já eram aquelas que punham o país a crescer mais nos próximos tempos, mesmo sendo revistas em baixa ainda antecipamos um crescimento durante o corrente ano”, sublinhou.
O governante considera que hoje o país está mais capacitado para responder a uma crise, porque, desde logo, no ano passado as finanças públicas “tiveram um processo de consolidação importante”.
“Tivemos uma economia a crescer significativamente. As nossas empresas industriais, que agora estão a ser muito afetadas, tiveram dois anos muito positivos de crescimento de exportações e da produção, portanto temos condições para atravessar este período, que vai ser um período difícil, com menos dano do que aconteceria de outra forma”, acrescentou.
Relativamente ao preço do petróleo ou do gás natural, o ministro disse que “baixou significativamente nestes últimos dias” ainda que continue “em níveis elevados, mas por exemplo, o barril do petróleo Brent hoje está a preços bastante inferiores aqueles que tínhamos na semana passada, quando houve este aumento muito brusco dos combustíveis”, avançou.
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