Segundo a página da Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) na Bloomberg, foram colocados a cinco anos 630 milhões de euros em OT, com maturidade em 17 de outubro de 2022, à taxa de juro de 2,753%, mais elevada do que a registada em novembro, quando foram colocados 700 milhões de euros a uma taxa de 2,1%.
Nas OT a sete anos, com maturidade em 15 de fevereiro de 2024, o IGCP colocou 550 milhões de euros a uma taxa de juro de 3,668%, também superior à do anterior leilão comparável, realizado em setembro de 2016, quando foram colocados 500 milhões de euros a 2,817%.
A procura de OT a cinco anos atingiu 946 milhões de euros, 1,5 vezes superior ao montante colocado, e a de OT a sete anos cifrou-se em 1.111 milhões de euros, 2,02 vezes superior ao montante colocado.
O IGCP tinha anunciado para hoje a realização de dois leilões de OT, um a cinco e outro a sete anos, para arrecadar entre 1.000 milhões e 1.250 milhões de euros.
Esta foi a segunda vez que Portugal foi aos mercados para se financiar a longo prazo este ano, depois de, em 11 de janeiro, ter emitido 3.000 milhões de euros em dívida a 10 anos, através de sindicato bancário.
Em janeiro, a agência liderada por Cristina Casalinho anunciou que espera emitir entre 14.000 milhões a 16.000 milhões de euros em OT ao longo deste ano através de emissões mensais.
Em termos líquidos, a República portuguesa precisa de um financiamento de 12.500 milhões de euros para este ano, um valor que inclui 2.700 milhões euros de fundos associados à recapitalização da Caixa Geral de Depósitos (CGD), que já se encontram financiados.
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