“A Revolut, a plataforma financeira global com mais de 10 milhões de utilizadores em todo o mundo, angariou 500 milhões de dólares da série D de investimento, elevando o valor captado para 836 milhões de dólares”, indicou, em comunicado, a empresa.
De acordo com a ‘fintech’ (tecnológica de serviços financeiros), a nova ronda de investimentos foi liderada pela norte-americana TCV.
Esta última ronda fez assim disparar o valor do negócio para 5,07 mil milhões de euros (5,5 mil milhões de dólares), “o que significa que a Revolut é hoje uma das ‘fintechs’ mais valiosas do mundo”.
A operação foi justificada pelo sucesso do produto, elevada procura e forte desempenho financeiro da Revolut.
Em 2019, a empresa liderada por Nikolay Storonsky aumentou o número de clientes em 169%, sendo que o número de clientes ativos diários quase quintuplicou (380%).
Citado no mesmo documento, Storonsky disse que o objetivo é construir uma “plataforma financeira global”, uma única aplicação onde os utilizadores podem gerir as suas necessidades financeiras diárias.
“Este aumento de capital demonstra a confiança dos investidores no nosso modelo de negócio. No futuro, as nossas prioridades são o desenvolvimento das operações bancárias na Europa, o aumento do número de pessoas que usam a Revolut numa base diária e caminhar no sentido da rentabilidade”, precisou.
O investimento vai permitir à Revolut focar-se na “experiência do cliente, fortalecendo as principais ofertas nos segmentos B2C e B2B, nos mercados existentes, com foco especial no desenvolvimento de produtos que ajudem a promover o uso diário das contas”.
Por outro lado, a empresa vai concentrar-se no desenvolvimento dos seus planos de subscrição ‘premium’ e ‘metal’, que permitiram um “elevado fluxo de receita”.
Adicionalmente, refere que os seus planos passam pelo investimento na expansão da força de trabalho, apesar de não serem indicadas metas concretas.
A Revolut foi lançada em 2015, no Reino Unido, e conta com 2.000 funcionários em 23 escritórios.
Desde que foi fundada, a empresa processou mais de 600 milhões de transações no valor de quase 100 mil milhões de dólares (cerca de 92 milhões de euros).
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