A Rússia vai proceder a uma redução voluntária “suplementar” da sua produção de 350 mil barris por dia em abril, 400 mil em maio e 471 mil em junho, disse o vice-primeiro-ministro russo responsável pela Energia, Alexander Novak, citado num comunicado de imprensa.
No que diz respeito às exportações, a redução será de 121 mil barris por dia em abril e 71 mil em maio, segundo o dirigente russo.
O vice-primeiro-ministro russo explicou que este novo corte voluntário de produção se “junta” aos 500.000 barris por dia já anunciados pela Rússia em abril de 2023, que estão em vigor até ao final de 2024.
Este corte “reforça os esforços de precaução efetuados pelos países da OPEP para apoiar a estabilidade e o equilíbrio dos mercados petrolíferos”, explicou Novak no comunicado de imprensa emitido pelo Governo russo.
A Rússia, um dos principais membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) tem seguido nos últimos meses uma política destinada a conter a queda dos preços do petróleo.
Apesar de representar uma parte menor do orçamento federal do que antes do conflito na Ucrânia, a receita financeira da venda de hidrocarbonetos continua a ser essencial para Moscovo, num momento em que a sua economia está concentrada no esforço de guerra para apoiar a invasão militar.
Nos últimos dois anos, os aliados ocidentais de Kiev impuseram pesadas sanções ao setor energético russo, obrigando Moscovo a reorientar em massa as suas exportações para a Ásia e, em particular, para os dois principais países do continente, a China e a Índia.
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