“Fiquei surpreendido quando recebi uma chamada de Mattia [Binotto, chefe da Ferrari] a dizer que a equipa não tinha intenção de continuar comigo em 2021″, disse aos jornalistas Vettel, à margem do Grande Prémio da Áustria, a prova inaugural da temporada de Fórmula 1, após as alterações de calendário provocadas pela pandemia de covid-19.
O germânico, de 33 anos, representa a Ferrari desde 2015, que anunciou recentemente a substituição de Vettel pelo piloto espanhol Carlos Sainz, com efeito a partir de 2021.
“Nunca iniciámos negociações, nunca houve uma oferta em cima da mesa, portanto, não houve discórdia”, lançou Vettel, depois de ter sido questionado sobre o que tinha falhado nas conversações para a prorrogação do seu contrato com a Ferrari.
O piloto alemão revelou também que ainda não está a negociar com nenhuma equipa um novo contrato, mas deixou entender que pretende continuar ativo na categoria rainha do automobilismo.
“Quero ter certeza de que tomo a melhor decisão para mim e para o meu futuro. Sou muito competitivo por natureza, já fiz muito neste desporto, e estou motivado e ansioso para fazer mais. Para isso, preciso do carro certo e das pessoas certas ao meu redor, é o que estou procurando”, realçou.
O surpreendente anúncio da separação de Vettel da Ferrari foi feito em meados de maio, enquanto a temporada de 2020 do ‘grande circo’, que deveria ter começado em março na Austrália, estava suspensa, por causa do novo coronavírus.
A presente época arranca este fim de semana na Áustria, no Red Bull Ring em Spielberg, sendo a primeira de uma série de oito corridas na Europa que vão ser realizadas até o início de setembro.
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