Segundo a Associação Automóvel de Portugal (ACAP), em agosto foram matriculados 15.281 automóveis ligeiros de passageiros novos, o que representa, então, um crescimento de 28% face ao mesmo mês de 2017.
O novo sistema de medição de emissões de CO2 (dióxido de carbono) WLTP (Worldwide Harmonized Light Vehicles Teste Procedure) entra em vigor este mês em substituição do NEDC (New European Driving Cycle).
A nova regulamentação implica a adoção de métodos para reduzir a discrepância entre os consumos anunciados e os consumos reais dos automóveis, estimando-se que possa provocar um agravamento no preço dos veículos, bem como a atualização das tabelas do Imposto Único Automóvel (IUC) e do Imposto sobre Veículos (ISV).
Inicialmente, o mercado acreditava que este impacto nos preços seria sentido já em setembro, no entanto, em 03 de agosto, as Finanças esclareceram que as tabelas do IUC e do ISV, por este motivo, só vão ser atualizadas através do Orçamento do Estado para 2019.
Ainda de acordo com a ACAP, entre janeiro e agosto, o número total de veículos matriculados em Portugal avançou 7,6%, face ao período homólogo, para 198.350 unidades.
Só em agosto, no total foram matriculados pelos representantes legais de marca a operar em Portugal 18.621 veículos, mais 25,4% em comparação com o mesmo mês do ano anterior.
Nos primeiros oito meses do ano, as matrículas de veículos ligeiros totalizaram 169.827, o que se traduziu num aumento de 8,4% em comparação com o mesmo período de 2017.
Por seu turno, o mercado de ligeiros de mercadorias cresceu em agosto 17%, em comparação com o mês homólogo do ano anterior, para 2.894 unidades matriculadas.
Entre janeiro e agosto, foram registados 25.121 veículos, mais 3,9% do que no acumulado dos oito primeiros meses de 2017.
Já quanto ao mercado de veículos pesados, que engloba os tipos de passageiros e de mercadorias, verificou-se um aumento de 1,8% em agosto, face ao mesmo mês do ano anterior, para 446 veículos registados.
Até agosto, as matrículas desta categoria totalizaram 3.402 unidades, menos 2,4% relativamente ao período homólogo de 2017.
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