No mês em causa, no país foram vendidos cerca de seis alojamentos por cada mil alojamentos familiares clássicos, valor que compara com os 6,15 de março de 2019 e com 6,6 de fevereiro de 2020, segundo um destaque do INE hoje divulgado.
Com exceção da área metropolitana de Lisboa e do Algarve, as restantes regiões apresentaram números inferiores à média nacional, destacando-se o Centro (4,49) e o Alentejo (4,70).
No entanto, apesar da área metropolitana de Lisboa e do Algarve verificarem um valor de vendas por mil alojamentos familiares clássicos acima da referência nacional registaram, em março, uma descida respetiva de 2,1% e 0,9%, em comparação com igual período do ano passado.
Adicionalmente, o Centro (-3,7%) e o Norte (-3,3%) também verificaram, em março, um retrocesso no número de vendas face ao período homólogo.
Por sua vez, em março, por cada mil alojamentos familiares clássicos registaram-se 2,2 novos contratos de arrendamento.
Porém, no período em causa, com exceção das áreas metropolitanas de Lisboa e do Algarve, as restantes regiões NUTS II (Norte, Centro, Lisboa, Alentejo, Algarve, Açores e Madeira) registaram um número de novos contratos de arrendamento abaixo da referência nacional.
“Em 14 das 25 sub-regiões NUTS III portuguesas, o número de vendas de alojamentos familiares no mês de março de 2020 foi inferior face ao período homólogo. Deste conjunto, destacavam-se, as sub-regiões do Baixo Alentejo (0,76) e Beiras e Serra da Estrela (0,85), por apresentarem os menores rácios”, revelou o INE.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou quase 330 mil mortos e infetou mais de 5,1 milhões de pessoas em 196 países e territórios.
Mais de 1,9 milhões de doentes foram considerados curados.
Portugal contabiliza 1.289 mortos associados à covid-19 em 30.200 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a pandemia.
Relativamente ao dia anterior, há mais 12 mortos (+0,9%) e mais 288 casos de infeção (+1%).
Portugal entrou no dia 03 de maio em situação de calamidade devido à pandemia, depois de três períodos consecutivos em estado de emergência desde 19 de março.
Esta nova fase de combate à covid-19 prevê o confinamento obrigatório para pessoas doentes e em vigilância ativa, o dever geral de recolhimento domiciliário e o uso obrigatório de máscaras ou viseiras em transportes públicos, serviços de atendimento ao público, escolas e estabelecimentos comerciais.
O Governo aprovou novas medidas que entraram em vigor na segunda-feira, entre as quais a retoma das visitas aos utentes dos lares de idosos, a reabertura das creches, aulas presenciais para os 11.º e 12.º anos e a reabertura de algumas lojas de rua, cafés, restaurantes, museus, monumentos e palácios.
O regresso das cerimónias religiosas comunitárias está previsto para 30 de maio e a abertura da época balnear para 06 de junho.
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