Em maio do ano passado, o investimento tinha ascendido a 146,1 milhões de euros.
Face a abril (51,2 milhões de euros), o investimento resultante do programa de Autorização de Residência para Investimento (ARI) recuou 45,8%.
De acordo com os dados do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), no mês passado foram concedidos 52 vistos 'gold', dos quais 46 por via da aquisição da compra de bens imóveis (11 para reabilitação urbana), cinco por transferência de capitais e um por criação de postos de trabalho.
A compra de bens imóveis somou 26 milhões de euros em maio, dos quais 4,2 milhões de euros em aquisição para reabilitação urbana, enquanto a transferência de capitais foi responsável por 1,6 milhões de euros.
Por países, foram concedidos 24 vistos 'dourados' à China, quatro à África do Sul, três ao Canadá, três aos Estados Unidos e dois ao Vietname.
Nos primeiros cinco meses do ano foram atribuídos 378 vistos 'gold', dos quais 55 em janeiro, 100 em fevereiro, 73 em março e 98 em abril.
O investimento captado entre janeiro e maio totalizou 201,1 milhões de euros, menos 31,5% face a igual período de 2020.
O programa de concessão de ARI, lançado em outubro de 2012, registou até maio último – em termos acumulados – um investimento 5.840.181.311,08 euros. Deste montante, a maior parte corresponde à compra de bens imóveis, que ao fim de mais de oito anos de programa soma 5.283.041.677,44 euros, sendo que a compra para reabilitação urbana totaliza 309.889.741,74 euros.
O investimento resultante da transferência de capitais é de 557.139.633,64 euros.
Desde a criação deste instrumento, que visa a captação de investimento estrangeiro, foram atribuídos 9.767 ARI: dois em 2012, 494 em 2013, 1.526 em 2014, 766 em 2015, 1.414 em 2016, 1.351 em 2017, 1.409 em 2018, 1.245 em 2019, 1.182 em 2020 e 378 em 2021.
Até maio foram atribuídos 9.170 vistos por via de compra de imóveis, dos quais 859 tendo em vista a reabilitação urbana.
Por requisito da transferência de capital, os vistos concedidos totalizam 578 e sobe para 19 a ARI obtida por criação de postos de trabalho.
Por nacionalidades, a China lidera a atribuição de vistos (4.923), seguida do Brasil (1.021), Turquia (464), África do Sul (403) e Rússia (375).
Desde o início do programa foram atribuídas 16.615 autorizações de residência a familiares reagrupados, das quais 565 este ano.
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