"Estamos em boas condições de sair da Cimeira Social com um compromisso de apoio à execução do plano de ação dos direitos sociais. Termos conseguido pôr o Pilar Social no centro do debate europeu é - creio - um passo muito importante", declarou António Costa aos jornalistas à chegada ao edifício da Alfândega, onde vai decorrer a cimeira.

O primeiro-ministro de Portugal, país que até junho preside ao Conselho da União Europeia (UE), defendeu que o passo que será dado na Cimeira Social, no Porto, "é muito importante" na sequência dos resultados de Gotemburgo, na Suécia, em 2017, quando foram "proclamados 20 princípios gerais".

"Mas agora é preciso pôr os princípios gerais em ação, fazê-los chegar diretamente à vida de cada um dos europeus. Haver este apoio dos parceiros sociais e das instituições europeias à execução do plano de ação", documento que partiu da Comissão Europeia, "é uma excelente garantia e espero que no sábado o Conselho Europeu dê o passo seguinte", disse o líder do executivo português.

António Costa reiterou depois a sua mensagem no sentido de dramatizar o caráter "essencial" do Pilar Social para o futuro da UE.

"Nas últimas décadas as desigualdades têm minado a democracia, ao longo deste ano observámos bem a importância do modelo social europeu para responder a situações dramáticas e também sabemos que, para concretizar a dupla transição climática e digital, precisamos de garantir qualificações, investimento às empresas e proteção social", justificou.

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