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Luís Montenegro falava no parlamento no encerramento do debate da moção de censura ao Governo apresentada pelo Chega, que tem na origem a situação da empresa da qual o primeiro-ministro foi sócio até junho de 2022 e que agora pertence à sua mulher e aos filhos de ambos.
"Este Governo tem respondido à crescente instabilidade exterior com uma liderança estabilizadora no seio do nosso país. Liderar pela estabilidade é condição de sucesso para o futuro do país. Assumo aqui um compromisso, que é um pedido para todos: vamos segurar este grande ativo que é a nossa estabilidade", apelou.
Poucos minutos antes da votação da moção de censura do Chega, Montenegro apelou a que a estabilidade política seja mantida para que o país possa "construir mais crescimento, criar mais riqueza" e mais justiça social.
"É esse o caminho de liderança, de estabilidade e de esperança que Portugal precisa e é disso que nós vamos continuar a falar", afirmou o primeiro-ministro.
Na intervenção de encerramento, Luís Montenegro nunca se referiu à moção de censura do Chega, nem respondeu a algumas perguntas que lhe tinham sido deixadas no final do debate pela líder parlamentar do PS, Alexandra Leitão, tendo deixado seis minutos por usar de tempo disponível nessa fase.
SMA // JPS
Lusa/fim
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