Os Estados Unidos disseram na quarta-feira que as autoridades panamianas concordaram em não cobrar tarifas a navios do Governo norte-americano pelo trânsito no Canal do Panamá, economizando "milhões de dólares por ano". Mas o Panamá veio dizer que não é bem assim.
O Presidente panamiano recusou hoje que o Canal do Panamá tenha sido um presente dos Estados Unidos, depois de o chefe de Estado norte-americano, Donald Trump, ter ameaçado retomar o controlo do canal.
O Canal do Panamá comemorou hoje 25 anos de gestão nacional, numa cerimónia marcada por um minuto de silêncio em homenagem ao antigo presidente norte-americano Jimmy Carter, e pela ameaça de Trump de apoderar-se da rota.
O governo do Panamá desmentiu o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, que afirmou, na segunda-feira, que o Canal do Panamá estava fechado por falta de água.
O ampliado Canal do Panamá, que será inaugurado no domingo, permitirá que o país apague a imagem de paraíso fiscal com uma mega-obra por onde poderão passar os maiores navios-contentores, disse à AFP o administrador do canal, Jorge Quijano.