"O Canal do Panamá está aberto e mantém as suas operações e o livre trânsito, para facilitar a mobilidade e o comércio mundial", afirmou o ministério da Presidência do Panamá na rede social X: "A informação que circula em redes sociais não é correta e distorce a realidade."

A reação do governo acontece depois de Gustavo Petro ter publicado na mesma rede social que o canal estava fechado "devido à seca" e compartilhou um vídeo que mostra navios aparentemente parados.

O presidente do México, Andrés López Obrador, também mencionou ontem "a situação especial" da rota panamenha, afetada pela escassez de água devido à seca.

O canal, que utiliza cerca de 200 milhões de litros de água doce a cada embarcação que passa por ele, enfrenta uma seca, fruto da escassez de chuvas. A situação obrigou autoridades a reduzirem de 40 para 32 o número de navios que podem fazer essa rota diariamente, o que provoca longas filas de embarcações.

Segundo a Autoridade do Canal do Panamá (ACP), normalmente cerca de 90 navios ficam a aguardar para cruzar o canal, número que chega atualmente a cerca de 120. A Autoridade afirmou hoje que o compromisso dessa via de ser "uma opção confiável e sustentável para a comunidade marítima global" permanece "inabalável".