O almirante Henrique Gouveia e Melo afirmou hoje que tenciona passar à condição de reserva e terminar a sua carreira militar ainda este mês, argumentando que continuar no ativo retira-lhe "alguma liberdade" nos seus "direitos cívicos".
O Chefe do Estado-Maior da Armada está a ponderar readmitir o capelão Licínio Luís, que foi exonerado na sequência de críticas públicas às declarações do almirante Gouveia e Melo aos fuzileiros, disse à Lusa fonte da Marinha.
Henrique Gouveia e Melo, que hoje será empossado no cargo de Chefe do Estado-Maior da Armada, ficou conhecido dos portugueses ao assumir a coordenação da vacinação contra a covid-19, depois de uma longa carreira na Marinha.
O Presidente da República dá hoje posse ao vice-almirante Henrique Gouveia e Melo como novo Chefe do Estado-Maior da Armada (CEMA), na sequência da exoneração de Mendes Calado, que não sai "por vontade própria".
O ministro da Defesa Nacional afirmou hoje que as relações institucionais entre a tutela e as Forças Armadas "funcionam com toda a normalidade", dizendo não ter mais nada a acrescentar à polémica sobre a chefia da Armada.
O PCP considerou hoje que é importante que a Assembleia da República tenha um "cabal esclarecimento" sobre os "equívocos" decorrentes da intenção do Governo de propor a exoneração do atual Chefe do Estado-Maior da Armada.
O PSD entregou hoje um requerimento para ouvir com urgência no parlamento o ministro da Defesa Nacional sobre a intenção do Governo de propor ao Presidente da República a exoneração do Chefe do Estado-Maior da Armada.
O PCP considerou hoje que as declarações do Presidente da República sobre a intenção do Governo de propor a exoneração do atual Chefe do Estado-Maior da Armada tornaram evidente que “não foi cuidada” a sua dignidade.
O ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, vai propor ao Presidente da República a demissão do Chefe do Estado-Maior da Armada, confirmaram hoje à Lusa fontes ligadas à Defesa. A proposta do Governo para substitui-lo é o vice-almirante Gouveia e Melo.