Os líderes europeus comprometeram-se hoje com as metas do plano de ação que a Comissão Europeia estabeleceu para implementar o Pilar dos Direitos Sociais nos 27 Estados-membros. A foto de família ficou bonita e as palavras vieram embrulhadas em esperança. Mas a realidade é mais difícil: sem metas vi
O primeiro-ministro, António Costa, recebeu esta manhã os líderes europeus para um Conselho Europeu informal e a Cimeira UE-Índia, que decorrem hoje no Porto, debaixo do chilrear das aves dos jardins do Palácio de Cristal.
O primeiro-ministro considerou hoje que a Cimeira Social permitiu alcançar um acordo tripartido que é "o mais abrangente e ambicioso compromisso" de sempre em torno da execução do plano de ação do Pilar Europeu dos Direitos Sociais.
O presidente do Parlamento Europeu afirmou hoje que os direitos sociais são o “bilhete de identidade” da União Europeia e que a Europa não conseguirá ser um “ator global” se “ignorar” o Pilar Europeu dos Direitos Sociais.
“Como qualquer transformação económica e social, estas mudanças geram criação, mas também geram destruição”, disse hoje António Costa na sessão de abertura da Cimeira Social do Porto. O primeiro-ministro apelou à ação — mas a uma ação que não deixe de fora quem ficar de fora da inovação.
O jantar de trabalho informal dos líderes europeus, esta sexta-feira, no Porto, terá como tema a coordenação da pandemia na União Europeia. A questão das vacinas — e das respetivas patentes — vai estar também em cima da mesa.
A chanceler alemã, Angela Merkel, não vai deslocar-se ao Porto para a Cimeira Social, mas acompanhará "todos os momentos" de modo virtual, disse hoje à Lusa a secretária de Estado dos Assuntos Europeus.