Diversos países da Commonwealth pediram nesta sexta-feira ao rei Carlos III que o Reino Unido reconheça e proceda a reparações quanto às brutalidades do Império Britânico, em especial as vinculadas ao comércio de escravos do qual a Coroa beneficiou durante séculos.
O Rei Carlos III do Reino Unido condenou hoje, em Nairóbi, os "abomináveis e injustificáveis atos de violência" que o seu país cometeu durante a época colonial contra os quenianos que lutaram pela independência em 1963.
A rainha de Inglaterra vai pedir hoje aos seus súbditos coragem e determinação na luta contra a pandemia Covid-19, numa rara aparição televisiva dirigida à Comunidade das Nações (Commonwealth), que tem vindo a ser antecipada pela imprensa.
Matérias relacionadas com segurança, comércio e a anunciada saída do Reino Unido da União Europeia ("Brexit") vão marcar a agenda do primeiro périplo da primeira-ministra britânica, Theresa May, ao continente africano, que arranca terça-feira na África do Sul.
Os países da Commonwealth manifestaram-se, unanimemente, contra o uso de armas químicas "em qualquer circunstância" e elegeram como prioridade tomar medidas sobre a segurança cibernética até 2020, anunciaram hoje.
A rainha Isabel II pediu hoje aos chefes de Estado da Commonwealth, reunidos em Londres numa cimeira bianual, que elejam o príncipe Carlos, primeiro na linha de sucessão ao trono britânico, como o seu sucessor na liderança daquela organização, lugar que não é hereditário.
Os chefes das missões de observadores da União Europeia, União Africana e Commonwealth coincidiram em que as eleições de terça-feira no Quénia respeitaram as normas internacionais e apelaram à calma até que termine a contagem dos votos.