O presidente do CDS-PP considerou hoje que a demissão de ministra da Saúde já se justificava "há muito", mas alertou que a mudança do titular da pasta não resolve os problemas estruturais do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
O PS agradeceu hoje a Marta Temido pelo "excelente mandato" como ministra da Saúde, dizendo que seria "um milagre" se tudo tivesse corrido sempre bem e salientando que é sempre preciso "continuar a fazer".
A porta-voz do PAN defendeu hoje que mais importante do que mudar o ministro da Saúde é o Governo alterar as políticas para esta área, e disse esperar que daqui para a frente "não se mantenha tudo na mesma".
O PCP defendeu hoje que mais importante do que a demissão da ministra da Saúde é saber se o Governo vai avançar com a valorização das carreiras e salários dos trabalhadores do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
A Iniciativa Liberal considerou hoje que o primeiro-ministro deve explicações ao país sobre a demissão da ministra da Saúde, defendendo que se António Costa optar por uma solução de continuidade permanecerá como "o maior responsável pelo estado calamitoso do SNS".
A coordenadora do BE defendeu hoje que mudar a ministra da Saúde “sem mudar a política não adianta absolutamente nada”, recusando responsabilizar individualmente Marta Temido pela perda de capacidade do SNS, mas sim todo o Governo.
O PSD considerou hoje que a demissão da ministra da Saúde "peca por tardia" e representa a "falência da política de saúde do Governo", pedindo "novas políticas" no setor, mais do que novos protagonistas.
A substituição da ministra da Saúde "não será rápida", disse à Lusa fonte próxima do primeiro-ministro, adiantando que António Costa gostaria que fosse Marta Temido a concluir o processo de definição da nova direção executiva do SNS.