O parlamento chumbou hoje uma proposta de lei do BE que previa a criação da carreira de médico dentista no Serviço Nacional de Saúde (SNS), mas aprovou, na generalidade, cinco projetos de resolução com a mesma finalidade.
A Ordem dos Médicos Dentistas (OMD) alertou hoje para o aumento do número de profissionais em situação ilegal no Serviço Nacional de Saúde e no setor social, onde apenas 4,1% dos dentistas exercem a profissão em hospitais ou centros de saúde.
O Sindicato dos Médicos Dentistas (SMD) acusa a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, de falta de respeito, depois de sucessivos cancelamentos de reuniões, e exige a sua demissão, tendo já dado conhecimento da situação ao primeiro-ministro.
Aumento de 235 inscrições suspensas face a 2022 é o segundo maior de sempre. Totalizam 2312, dos quais mais de metade justificam com ir trabalhar para o estrangeiro.
A proposta é uma das medidas incluídas num acordo de 2022, que abriu caminho para um governo de coligação entre três partidos de centro-direita. Associações garantem que o efeito da proposta será o oposto e que só irá aumentar a discriminação e o ódio.
O número de dentistas com inscrição suspensa na Ordem dos Médicos Dentistas (OMD) atingiu os 2.077 em 2022, o que corresponde ao valor mais elevado de sempre e a um crescimento de 14,2 face a 2021.
Os dentistas vão manifestar-se na quinta-feira frente ao parlamento para exigir a criação da carreira especial de médico dentista no Serviço Nacional de Saúde e impedir a abertura de mais um curso perante a "espiral da desvalorização" da classe.
A Ordem dos Médicos Dentistas (OMD) estima que 16% dos profissionais mais jovens estão a trabalhar fora de Portugal, muitos não chegam a inscrever-se e procuram diretamente trabalho no estrangeiro, segundo um estudo hoje divulgado.
Quatro em cada dez residentes em Portugal não visitam o dentista há mais de um ano, revela hoje o Barómetro da Saúde Oral, segundo o qual faltam todos os dentes a 9% dos portugueses, principalmente mulheres. Já no que toca a crianças até aos seis anos, mais de 70% nunca foram ao dentista.
O número de profissionais de medicina dentária portugueses a trabalhar no Reino Unido duplicou desde o referendo do 'Brexit', em 2016, devido à grande procura no mercado de trabalho, mas o fluxo desacelerou recentemente.
Um inquérito a cerca de 40% do total dos dentistas a exercer em Portugal revelou que 99,5% destes profissionais escaparam à infeção com o novo coronavírus em ambiente clínico apesar da situação de pandemia de covid-19.
Os médicos dentistas vão hoje a votos em todo o país para eleger um novo bastonário da Ordem, num ato eleitoral em que concorrem duas listas e uma outra autónoma para o Conselho Disciplinar.
As clínicas e consultórios dentários vão retomar a sua atividade, embora condicionada, na segunda-feira, com as consultas a serem marcadas previamente por telefone ou correio eletrónico e os utentes a usarem máscara antes de serem atendidos pelo médico.
A Associação de Médicos Estomatologistas Portugueses (AMEP) pediu hoje às clínicas e consultórios que estão fechados para cederem o equipamento de proteção que falta aos médicos dentistas em serviço nas urgências hospitalares.
Quase 20% dos médicos dentistas portugueses estão a exercer no estrangeiro, sendo já mais de 1.500 os que trabalham exclusivamente noutros países, enquanto duplicou em quatro anos o número de estudantes estrangeiros a estudar medicina dentária em Portugal.
Os jovens médicos dentistas enfrentam em Portugal precariedade, incerteza e subemprego no mercado de trabalho, que contrastam com a segurança e a prosperidade económica da profissão no passado.
A Ordem dos Médicos Dentistas quer saber como está a criação da carreira para os dentistas no Serviço Nacional de Saúde e o alargamento dos cuidados de saúde oral em centros de saúde, após as mudanças no Ministério da Saúde.
O PS de Amarante criticou hoje a câmara, de maioria PSD/CDS, por não ter aderido ao projeto dos médicos dentistas nos cuidados de saúde primários, segundo um comunicado enviado hoje à Lusa.
O número de dentistas portugueses a trabalhar no estrangeiro duplicou nos últimos dez anos, num país que já tem quase o dobro de profissionais em relação às recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Todos os 55 agrupamentos de centros de saúde do país vão ter pelo menos um médico dentista em 2019, disse hoje o secretário de Estado da Saúde, Fernando Araújo.
A Ordem dos Médicos Dentistas quer que o Estado comparticipe cuidados de saúde oral aos utentes do Serviço Nacional de Saúde, lembrando que mesmo grande parte da classe média está impedida de aceder à medicina dentária.