A Federação Nacional da Educação (FNE) quer que o Governo estabeleça um calendário “claro” com orientações precisas sobre as opções que os professores podem escolher para pedir a recuperação do tempo de serviço congelado.
Quase 60% dos funcionários públicos tiveram progressões ou promoções até fevereiro deste ano, no âmbito do descongelamento de carreiras que entrou em vigor em janeiro de 2018, anunciou hoje o Ministério das Finanças.
O ministro da Defesa Nacional defendeu hoje que “ir mais longe” no descongelamento das carreiras militares vai “depender da evolução das finanças públicas” e destacou que o Governo quis “avançar numa recuperação parcial”, mesmo que isso não estivesse previsto.
A Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública disse hoje que o sistema de descongelamento de carreiras foi pensado de “má-fé”, devido ao excesso de burocracia que lhe está associado.
O PS admitiu que "não é possível reconhecer o tempo todo de serviço" no descongelamento de carreiras e pede um "mecanismo suficientemente dilatado no tempo", tendo o Governo adiantado que está a negociar "nesse sentido".