A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social considera que o aumento do número de trabalhadores abrangidos por despedimentos coletivos é preocupante e assegura que o Governo "está a acompanhar" a situação.
Os despedimentos coletivos comunicados pelas empresas entre janeiro e novembro de 2023 totalizou 388, superando o registado nos dois anos anteriores, segundo dados divulgados pela Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT).
A Accenture revelou hoje que vai cortar 19.000 empregos nos próximos 18 meses, juntando-se a uma lista crescente de empresas do setor de consultoria que estão a despedir trabalhadores num ambiente económico desafiador.
O número de despedimentos coletivos comunicados até novembro totalizou 318, menos de metade do registado em igual período do ano anterior, quando se verificaram 650 processos, segundo a Direção-Geral do Emprego e das Relações do Trabalho (DGERT).
O número de despedimentos coletivos comunicados até setembro totalizou 271, cerca de metade do registado no mesmo período do ano anterior, quando se verificaram 521 processos, segundo a Direção-Geral do Emprego e das Relações do Trabalho (DGERT).
O número de empresas que iniciaram processos de despedimento coletivo no primeiro semestre do ano foi de 202, uma queda de 45% face ao mesmo período de 2020, segundo dados oficiais divulgados hoje.
O número de despedimentos coletivos mais do que duplicou em 2020, abrangendo um total de 8.000 trabalhadores, segundo o relatório hoje divulgado pelo Centro de Relações Laborais (CRL).
As empresas comunicaram 420 despedimentos coletivos, até julho, período em que foram despedidas 4.339 pessoas, números que praticamente duplicaram face aos registados nos primeiros sete meses de 2019, segundo a DGERT.
Os despedimentos coletivos em Portugal atingiram o seu pico em 2012, durante a intervenção da ‘troika’, afetando mais de dez mil trabalhadores, no âmbito de 1.269 processos, tendo decrescido desde então.