As eleições presidenciais no Brasil são acompanhadas de perto pelos venezuelanos que acreditam que no domingo vai haver uma viragem política, em que "um partido será castigado", mas que o vencedor "tampouco poderá desviar-se" do pretendido pelo povo.
Bolsonaro não vai vencer. Mas a luta será longa, seja o que for que aconteça. E, portanto, é bom aprender com quem luta desde sempre. Preparar-se para a luta. Este é o país onde indígenas lutam desde 1500 contra o extermínio, e onde negros arrancados de África lutaram nos quilombos. A luta será long
É o momento de agir, tomar partido. De quem tem poder declarar se está com a democracia. Não acredito que 49 milhões de brasileiros estejam contra. Há muitos votos para reverter e conquistar.
Antes de qualquer conta, a pergunta que todos esperavam ou temiam ou desejavam era uma: vai ou não haver uma segunda volta, no português do Brasil, um segundo turno? E a resposta é sim, vai.
As hipóteses mais prováveis de vencedores estão, neste momento, no hospital e na prisão. O primeiro, a representar uma direita que, como em outros cantos do planeta, também avança no Brasil. O segundo, a representar uma esquerda cujo modelo de gestão mostrou-se um sucesso mediático, mas um desastre