O ensino profissional em Portugal cresceu exponencialmente em duas décadas, com quatro vezes mais alunos em 2016 do que em 1995, mas as mudanças no mercado de trabalho exigem o reforço da aposta, segundo um estudo hoje divulgado.
Sete sugestões para escolher o caminho no próximo ano letivo e três caminhos a evitar. Há ainda três perguntas que os jovens devem fazer a si próprios para os ajudar a escolher. Assim são os conselhos do guia, que a Fundação José Neves lançou, para ajudar alunos e encarregados de educação a pensar n
O "Guia sobre o Ensino Profissional: uma escolha com futuro", da Fundação José Neves quer combater o preconceito sobre o Ensino Profissional. O documento foi apresentado hoje com números de empregabilidade, salários e possíveis novos estudos. Portugal está entre os dez países da UE com menos alunos
O abandono escolar aumentou entre os alunos inscritos em cursos profissionais, segundo uma análise feita pela Lusa ao percurso de mais de 30 mil estudantes ao longo dos três anos do secundário.
O ministro da Educação defendeu hoje a necessidade de ajustar o ensino profissional ao perfil dos jovens mas também às necessidades do mercado do trabalho, num trabalho em que a qualidade destes cursos é uma prioridade.
Os cursos profissionais e os cursos artísticos especializados têm hoje mais oferta e mais alunos do que no início da década, apesar de o Estado gastar cada vez menos no ensino profissional, segundo um relatório hoje divulgado.
A taxa de conclusão do ensino secundário no tempo previsto em Portugal é igual entre os estudantes do ensino regular e do profissional, uma exceção no contexto internacional, segundo um relatório da OCDE divulgado hoje.
O próximo ano letivo vai ter 2.370 novas vagas em 456 licenciaturas para alunos que concluíram o secundário pela via profissionalizante ou pelo ensino artístico, revelou hoje o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES).
O ministro da Educação afirmou hoje que a possibilidade de alguns alunos dos cursos profissionais estarem a concluir o estágio na fase que antecede os exames nacionais não cria desigualdades, sublinhando que sempre houve estágios nesta altura.
Até 2023 o Governo quer mais do que duplicar o número de alunos com origem nesta via de ensino a estudar no ensino superior, passando dos atuais 4.500 para 10 mil. Até 2030 o objetivo é dar continuidade ao crescimento, para atingir a meta de 15 mil alunos do profissional nas universidades e politécn
O Governo está desde hoje a percorrer as escolas básicas do país para promover o ensino profissional como opção no secundário, mas a Fenprof acusa o executivo de “publicidade enganosa” e de encaminhar alunos para uma via mal financiada.
O PCP/Porto considerou esta segunda-feira que o ensino profissional deve ser “mais valorizado e dignificado” pelo Estado e não ser votado a “parente pobre” do atual sistema de educação, defendendo a necessidade de um “amplo debate” sobre o assunto.
O ensino profissional vai contar com 100 novas salas ainda este ano, anunciou o primeiro-ministro, António Costa, referindo que o Governo pretende continuar a valorizar a importância deste tipo de ensino.
O ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, visitou hoje a Escola Profissional de Almada, no distrito de Setúbal, onde reiterou o objetivo do Governo de que 50% dos alunos do secundário optem pelo ensino profissional.
Os alunos dos cursos profissionais que chegam ao ensino superior são uma minoria, ao contrário dos estudantes dos cursos científico-humanísticos, cuja grande maioria prossegue estudos superiores, revela um relatório da Direção Geral de Estatística.
O CDS-PP questionou o Ministério da Educação, num requerimento, sobre atrasos no pagamento de ajudas a alunos de cursos profissionais ministrados pelo agrupamento de escolas de Santa Maria Maior, em Viana do Castelo, soube-se esta quinta-feira de fonte partidária.
Um em cada cinco alunos do ensino profissional acaba por abandonar a escola ou optar por outra modalidade de ensino secundário, mostram dados do Ministério da Educação, o que pode ameaçar as metas do Governo, defendem as escolas.
O primeiro-ministro afirmou hoje que o seu Governo vai este ano acabar com o ensino vocacional no nível básico de educação e eliminar "requisitos discriminatórios" no acesso às universidades por parte dos alunos do ensino profissional.
O ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, destacou esta quarta-feria a importância do ensino profissional para a convergência europeia e congratulou-se com o aumento de alunos e turmas de primeiro ano e a maior diversidade de oferta.
Os pagamentos às escolas profissionais em dívida vão ser regularizados no final da próxima semana, adiantou o Governo, que revelou também que na próxima semana é lançado o concurso de financiamento relativo ao ano letivo em curso.
O CDS-PP recordou que a esquerda rejeitou uma alteração ao Orçamento do Estado, proposta pelos centristas, que permitia solucionar temporariamente o atraso dos pagamentos de fundos comunitários às escolas profissionais, com o Estado a antecipar estes valores.
O primeiro-ministro afirmou hoje que o seu Governo, no próximo ano letivo, terá como prioridades a abertura de dez mil novas vagas no ensino secundário profissional, num quadro de maior autonomia curricular das escolas.
O ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, revelou na quinta-feira que o Governo pretende atrair para o ensino superior mais estudantes que terminem o 12.º ano via profissional, onde se registam as maiores taxas de abandono.
A equipa escolhida pelo Governo para avaliar o regime de acesso ao ensino superior defende o fim dos exames nacionais de ingresso para os alunos dos cursos profissionais, que deveriam antes fazer provas especificas de acesso aos politécnicos.