A Câmara de Albergaria-a-Velha, no distrito de Aveiro, promoveu a substituição de eucaliptos por 300 espécies autóctones num terreno na zona serrana do Município, informou hoje fonte municipal.
Cerca de 20 pessoas, incluindo de várias associações ambientalistas, concentraram-se hoje no Porto para dizer "basta de eucaliptos" e reivindicar uma reflorestação de árvores autóctones para travar a desertificação, a seca, a perda de biodiversidade e os incêndios.
O ministro do Ambiente, João Matos Fernandes, afirmou hoje que a nova portaria sobre os eucaliptos visa regulamentar a relocalização de plantações, reduzindo sempre 10% da área que têm atualmente.
Investigadores de Coimbra registaram em terrenos afetados pelos grandes incêndios de outubro de 2017 a maior densidade de eucaliptos alguma vez identificada fora da Austrália.
A Quercus denunciou hoje que os novos programas regionais de Ordenamento Florestal (PROF) privilegiam a plantação de eucalipto, que passa a estar previsto em 95% do território nacional.
O ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Capoulas Santos, anunciou esta quarta-feira, no parlamento, que o Governo vai apoiar a substituição de eucaliptos por espécies resilientes ao fogo.
A compra de plantas de eucalipto vai passar a exigir uma autorização prévia e os proprietários de plantações ilegais serão multados com coimas entre os 3.700 euros e os 44 mil euros, anunciou esta quinta-feira o ministro da Agricultura.
O parlamento aprovou esta sexta-feira um projeto de resolução do Bloco de Esquerda (BE) que recomenda ao Governo a criação de um programa urgente, "desburocratizado e de rápida implementação" para apoiar o arranque dos eucaliptos que nasceram depois dos incêndios de 2017.
O ministro da Agricultura recordou hoje que é proibido plantar eucaliptos em Portugal e alertou os proprietários para se responsabilizarem pela problemática do nascimento descontrolado de eucaliptos a partir de sementes nos territórios afetados pelos incêndios de 2017.
O presidente da Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões adiantou hoje à agência Lusa que os autarcas estão preocupados com a regeneração natural dos eucaliptos e com os custos da limpeza das bermas.
O presidente da associação Acréscimo afirmou hoje que o país não vai conseguir “atenuar o problema dos incêndios florestais enquanto não houver investimento em agrofloresta”, criticando a “epidemia de eucaliptos” existente em Portugal.
O Presidente da República promulgou hoje o diploma do Governo que estabelece um regime transitório para evitar que sejam plantados eucaliptos em áreas ardidas anteriormente ocupadas por outras espécies, deixando duas recomendações.
O Governo aprovou hoje um regime transitório que define que não sejam plantados eucaliptos em áreas ardidas anteriormente ocupadas por outras espécies.
O Governo esclareceu hoje que “não pode ser responsabilizado” pela legislação que facilitou a plantação de eucaliptos, referindo que a medida "foi aprovada em 2013 pelo executivo do PSD/CDS-PP".
A associação ambientalista Quercus afirmou hoje que o Governo foi ultrapassado na decisão de conter áreas de eucalipto pela realidade dos incêndios e tem de legislar para “fazer diminuir essa área”.
A Associação da Indústria Papeleira defende que o problema dos incêndios em Portugal não deve ser atribuído ao eucalipto, mas à falta de gestão da floresta e do "incendiarismo", disse hoje à Lusa um representante.
Os eucaliptos já começaram a despontar na área afetada pelo incêndio de Pedrógão Grande e um investigador sublinha que, sem gestão do espaço, a zona pode-se transformar num autêntico barril de pólvora.
Ferraria de São João, localidade de Penela que foi afetada pelo incêndio de Pedrógão Grande, já começou a cortar eucaliptos na aldeia e, em outubro, deve começar a fazer a reflorestação na zona de proteção da povoação.
A reforma da floresta do atual Governo PS inclui 12 diplomas, dos quais sete já estão promulgados, três foram aprovados na quarta-feira pela Assembleia da República, um foi rejeitado e outro aguarda discussão e votação na próxima sessão legislativa.
A associação ambientalista Quercus alertou hoje que os viveiros florestais produzem eucaliptos para plantações ilegais e defendeu que na permissão da compra e venda de eucaliptos deveria existir apenas autorização do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF).
O ministro da Agricultura, Capoulas Santos, garantiu hoje que "não se autorizarão novas plantações de eucalipto em Portugal", apenas com "a única exceção de transposição de áreas que estão ecologicamente mal localizadas e que não são economicamente rentáveis".
Uma petição pública eletrónica para limitar a plantação de eucaliptos em Portugal, considerando os seus riscos em incêndios florestais, foi entregue no parlamento na segunda-feira, com quase 20.000 apoiantes, disse hoje à Lusa o primeiro subscritor.
O Ministério da Agricultura esclareceu hoje que na proposta de reforma florestal são proibidas novas plantações de eucaliptos, "exceto em áreas de povoamentos já existentes e mediante planos de gestão e ordenamento previamente aprovados".
O ministro da Agricultura recusou hoje suspender o concurso de nove milhões de euros, em fundos comunitários, para ordenamento de eucaliptos, assegurando que o objetivo é ordenar a plantação desta espécie e não permitir mais área plantada.