O conservador Alexander Stubb venceu hoje, por pouco, a segunda e decisiva volta das eleições presidenciais finlandesas, ficando à frente do seu rival, o ambientalista Pekka Haavisto, e será o próximo chefe de Estado do país nórdico.
A Finlândia vai prolongar o encerramento da fronteira com a Rússia por mais dois meses, até 14 de abril, porque Moscovo continua a canalizar migrantes para a região, anunciou hoje o Governo finlandês.
O ex-primeiro-ministro conservador Alexander Stubb foi o mais votado nas eleições presidenciais de hoje na Finlândia, à frente do ex-ministro dos Negócios Estrangeiros Pekka Haavisto, e ambos vão defrontar-se numa segunda volta, a 11 de fevereiro.
Os finlandeses comparecem às urnas este domingo para a eleição presidencial, um cargo que ganhou importância após o aumento da tensão com a vizinha Rússia desde o início da invasão da Ucrânia.
Mais de 20 pequenas empresas finlandesas propriedade de cidadãos russos forneceram à Rússia alta tecnologia e componentes de uso militar durante a guerra na Ucrânia, contornando as sanções europeias, informou hoje a televisão finlandesa YLE.
O presidente russo, Vladimir Putin, alertou hoje a Finlândia que a "relação amigável" entre os dois países poderá passar a ter "problemas" após a adesão do país nórdico à NATO.
A Rússia avisou hoje que o possível envio de tropas norte-americanas para a Finlândia constituirá uma ameaça para a Federação Russa e provocará tensões entre os dois países vizinhos.
A ministra do Interior finlandesa, Mari Rantanen, anunciou hoje que o Governo decidiu voltar a fechar completamente a fronteira com a Rússia, horas após a reabertura de dois postos fronteiriços com o país.
A Finlândia, mais recente membro da NATO, encerrou hoje o único posto fronteiriço com a Rússia que mantinha aberto, em resposta ao que considera uma crescente pressão migratória fomentada do lado russo.
O Governo de Moscovo considera que a decisão da Finlândia de encerrar todas as fronteiras com a Rússia a partir de quinta-feira é um ato irracional, declarou hoje o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Alexandr Grushko.
A Finlândia irá encerrar o último posto fronteiriço com a Rússia, caso Moscovo continue a encaminhar imigrantes sem documentos, afirmou hoje o primeiro-ministro, Petteri Orpo.
A Finlândia vai fechar três das últimas quatro passagens fronteiriças ainda abertas com a Rússia por suspeitar de que Moscovo está a incentivar a travessia de migrantes indocumentados para criar uma crise migratória, anunciou hoje o primeiro-ministro finlandês.
O Kremlin acusou hoje a Finlândia de "russofobia" pela decisão de Helsínquia encerrar quatro dos seus nove postos fronteiriços com a Finlândia -- em Imatra, Niirala, Nuijamaa e Vaalimaa.
A Finlândia anunciou hoje que está a considerar restringir o tráfego fronteiriço ou mesmo encerrar os seus pontos de passagem com a Rússia, após um aumento no número da entrada de migrantes ilegais.
Os membros do Parlamento finlandês (Eduskunta) elegeram hoje como primeiro-ministro do país o líder conservador Petteri Orpo, que governará com o apoio de uma coligação de partidos que inclui a extrema-direita.
O Partido de Coligação Nacional, vencedor das eleições de abril da Finlândia, apresentou hoje os ministros que farão parte do novo executivo, com os observadores a considerarem que é o governo mais à direita das últimas décadas.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros russo indicou hoje que a embaixada da Finlândia em Moscovo afirma ter recebido um envelope contendo pó branco e tê-lo entregado às autoridades, juntamente com mais dois envelopes fechados, para investigação.
A Suécia já cumpriu a sua parte do acordo para entrar na NATO, afirmou hoje a ministra sueca para os Assuntos Europeus, descartando que as exigências de países como a Turquia e a Hungria constituam obstáculos ao país.
A Finlândia já é o 31.º Estado-membro da NATO e a adesão foi hoje oficializada com a entrega da documentação pelo secretário de Estado dos Estados Unidos da América (EUA), Antony Blinken.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, felicitou hoje o seu homólogo finlandês, Sauli Niinistö, pela adesão da Finlândia à NATO, declarando o apoio "sem reservas" de Portugal a este "histórico alargamento".
O Kremlin classificou a adesão da Finlândia à NATO como um "ataque à segurança" do seu país e prometeu tomar contramedidas. O país nórdico torna-se hoje, oficialmente, o 31.º membro da Aliança Atlântica.