Os medicamentos genéricos dispensados nas farmácias comunitárias permitiram poupar às famílias e ao Estado um recorde de 580 milhões de euros em 2023, mais 14,1% do que em 2022, revelam dados hoje divulgados pela associação do setor.
A Associação Portuguesa de Medicamentos Genéricos e Biossimilares (APOGEN) alertou hoje que o aumento da inflação e do preço da energia pode comprometer o acesso dos cidadãos a medicamentos essenciais, se não forem tomadas medidas urgentes.
Um em cada três médicos de Medicina Geral e Familiar inquiridos num estudo sobre medicamentos genéricos ainda apresenta algumas reservas relativamente à sua eficácia e um quarto sobre a sua composição em relação aos fármacos originadores.
Os medicamentos genéricos alcançaram um recorde de utilização em julho deste ano, passando para 47,8% da quota de medicamentos vendidos, segundo dados hoje divulgados pela Autoridade do Medicamento (Infarmed).
Cinco entidades portuguesas do setor do medicamento assinaram hoje, em Lisboa, um memorando de entendimento para a criação, em Portugal, de um sistema europeu de verificação de fármacos, capaz de travar a fraude, informou uma das subscritoras.
Os utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS) gastaram entre janeiro e julho deste ano menos 10 milhões de euros em medicamentos face ao período homólogo, segundo o Infarmed, que associa a poupança ao maior consumo de genéricos.