A defesa do ex-administrador do Grupo Lena Joaquim Barroca rebateu hoje, no debate instrutório, toda a acusação, considerando que padece de ilegalidades e lacunas e que não tem prova indiciária que a suporte.
O grupo parlamentar do PSD enviou hoje um requerimento com questões para José Sócrates, onde pergunta ao antigo governante se recebeu dinheiro ou bens por parte do BES, Grupo Lena ou Vale do Lobo.
A acusação da ‘Operação Marquês’ sustenta que a atuação de José Sócrates, enquanto primeiro-ministro, foi determinante na negociação e adjudicação de uma obra na Venezuela, que chegou a representar 42% do volume de negócios do grupo Lena.
O Ministério Público acusou hoje 28 arguidos da ‘Operação Marquês’, entre os quais o ex-primeiro ministro José Sócrates que foi acusado por corrupção passiva de titular de cargo político, branqueamento de capitais, falsificação de documentos e fraude fiscal qualificada.
O Grupo Lena disse hoje estar a ponderar recorrer da decisão do Tribunal da Relação, que, na segunda-feira, deu razão a Paulo Morais no processo movido por aquele grupo empresarial, que o acusava de ofensa a pessoa coletiva.
O Tribunal da Relação de Lisboa deu na segunda-feira razão a Paulo Morais no processo movido pelo grupo Lena, que o acusava de ofensa a pessoa coletiva, disse hoje à Lusa o professor universitário e ex-candidato presidencial.
O administrador executivo do Grupo Lena, Joaquim Paulo da Conceição, constituído arguido na Operação Marquês, declarou-se hoje inocente de qualquer ato "que possa ser considerado crime ou sequer censurável".
O administrador do Grupo Lena, Joaquim da Conceição, e a própria empresa foram hoje constituídos arguidos na ‘Operação Marquês’, segundo uma informação da Procuradoria-Geral da República.
O jornal Correio da Manhã retificou hoje a manchete de sexta-feira, segundo a qual o presidente do Grupo Lena confirmou que foram pagas comissões ao ex-primeiro-ministro José Sócrates, atribuindo agora essas declarações ao procurador do Ministério Público.
Os advogados de defesa de José Sócrates afirmaram hoje que o presidente do Grupo Lena declarou nunca ter pago “o que quer que fosse” ao seu constituinte nos depoimentos que fez no âmbito do processo da Operação Marquês.
O presidente executivo do Grupo Lena, Joaquim Paulo da Conceição, negou hoje "total e categoricamente" que, no âmbito do processo da Operação Marquês, reconheceu ter feito pagamentos ao ex-primeiro-ministro José Sócrates para conseguir negócios para as suas empresas.