A Greenvolt - Energias Renováveis revelou hoje que o Conselho de Administração da empresa decidiu não alterar a função de João Manso Neto enquanto diretor executivo da empresa, depois de o administrador ter sido acusado de corrupção pelo Ministério Público.
O presidente executivo (CEO) da Greenvolt disse que a colocação de uma emissão de obrigações de 150 milhões de euros assinala a entrada da empresa no mercado de retalho com uma operação que "solidifica a capacidade financeira" do grupo.
A Greenvolt, subsidiária da Altri no segmento das energias renováveis, comunicou hoje ao mercado que prolongou a Oferta Pública Inicial por dois dias, adiando a entrada em bolsa por igual prazo, para 15 de julho.
A Altri está a estudar a admissão à bolsa da sua subsidiária Greenvolt, que terá o ex-presidente da EDP Renováveis, João Manso Neto, como presidente executivo, anunciou hoje ao mercado.
A medida de coação de suspensão de funções na EDP aplicada aos arguidos António Mexia e Manso Neto, no processo das rendas da EDP, caducou esta semana por ultrapassar o prazo máximo de oito meses sem acusação deduzida.
A EDP Renováveis comunicou oficialmente hoje à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) o abandono da posição de administradores de António Mexia e de João Manso Neto, assim como a ratificação da nomeação por cooptação dos administradores atuais.
A defesa de António Mexia e João Manso Neto alega que a decisão de pagar 13 milhões de euros ao consórcio do Baixo Sabor, onde estava a Odebrecht, não foi tomada pelos gestores e sim em Conselho de Administração.
O juiz Carlos Alexandre decidiu suspender António Mexia e João Manso Neto das funções que exerciam no Grupo EDP. Mexia estava à frente da EDP e Manso Neto da EDP Renováveis.
A EDP considerou hoje que as medidas propostas pelo Ministério Público em relação a António Mexia e João Manso Neto que incluem a suspensão do exercício de funções na administração são “desprovidas de fundamentação”.
A defesa de António Mexia e João Manso Neto pediram na quinta-feira o afastamento do juiz Carlos Alexandre do processo EDP, alegando parcialidade do magistrado.
Os arguidos António Mexia e João Manso Neto pediram a nulidade do acórdão do Tribunal da Relação que lhes revogou uma decisão favorável no caso EDP/CMEC, alegando que o relator da decisão é casado com uma desembargadora que interveio no processo.
O presidente da EDP, António Mexia, acredita que a investigação do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) a contratos da empresa, em que é arguido, estará relacionada com "algum risco de caducidade ou de prescrição" do processo.
O Bloco de Esquerda (BE) anunciou hoje que vai voltar a pedir no parlamento o fim das "rendas excessivas" na energia, depois de conhecida, na sexta-feira, a investigação aos contratos de apoio à produção de eletricidade.
A EDP afirmou hoje que os gestores António Mexia e João Manso Neto foram constituídos arguidos por terem assinado os contratos de apoio à produção de eletricidade, sobretudo em barragens.
O Ministério Público (MP) confirmou que foram constituídos quatro arguidos numa operação realizada hoje no âmbito de um inquérito a eventuais crimes de corrupção e participação económica em negócio na área da energia.
Os presidentes da EDP e da EDP Renováveis, António Mexia e João Manso Neto, para além dos membros da REN, João Conceição e Pedro Furtado, foram constituídos arguidos no âmbito de um processo que investiga corrupção e participação económica em negócio. Ex ministro da Economia Manuel Pinho está a ser