Quase mil freguesias foram este ano identificadas como prioritárias para limpeza de florestas, no âmbito das medidas de combate aos incêndios rurais, segundo despacho hoje publicado em Diário da República.
A Madeira limpou mais de 1.600 hectares de floresta nos últimos seis anos, indicou hoje o Governo Regional, salientado que o número de incêndios tem diminuído.
Cerca de 1.000 freguesias foram este ano identificadas como prioritárias para limpeza de florestas, no âmbito das medidas de combate aos incêndios rurais, segundo despacho hoje publicado em Diário da República.
A dureza das atividades de limpeza e manutenção da floresta e a sazonalidade que marca o setor têm resultado em falta de mão de obra no setor. Empresários garantem pagar bons salários e dar boas condições de trabalho, mas têm-se visto forçados a contratar estrangeiros para suprir necessidades.
A procura de empresas para a limpeza de terrenos florestais registou um aumento de "70% a 80% relativamente aos anos anteriores", devido aos prazos estabelecidos, revelou hoje a Associação Nacional de Empresas Florestais, Agrícolas e do Ambiente (ANEFA).
A Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) alertou hoje para a existência de tentativas de burla relacionadas com coimas sobre alegados incumprimentos na limpeza dos terrenos florestais, referindo que a entidade não cobra multas.
O Governo reiterou hoje o apelo à “maior limpeza possível” dos terrenos por parte dos proprietários privados e de entidades públicas, visando prevenir incêndios, mas admitiu que Portugal não vai ficar “limpinho de uma ponta à outra”.
A autarquia da Figueira da Foz, distrito de Coimbra, desenvolveu uma aplicação informática, que garante ser única no país, para gerir as ações de limpeza de terrenos florestais e faixas de proteção das habitações, disse fonte camarária.