A Procuradoria-Geral da República (PGR) esclareceu que Luis Cunha Ribeiro, ex-presidente do INEM, estava desde 20 de janeiro em prisão domiciliária e não em prisão preventiva, antes de, no início do mês, sair liberdade.
O ex-presidente do INEM Luís Cunha Ribeiro vai ficar em prisão preventiva, a aguardar julgamento, no âmbito de uma investigação sobre negócios de plasma, anunciou hoje o Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa.
A Procuradoria-Geral da República revelou hoje que foi emitido um Mandado de Detenção Europeu em nome de Paulo Lalanda de Castro, que se demitiu dos cargos que ocupava na farmacêutica Octapharma, em investigação no âmbito do caso do negócio de plasma.
Quatro arguidos, incluindo o ex-presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa e do INEM, que está detido, é o balanço da investigação sobre o negócio do plasma, que hoje levou à realização de mais de trinta buscas, segundo a PGR.
A Polícia Judiciária efetuou uma busca na sociedade de advogados PLMJ, em Lisboa, no âmbito da investigação relacionada com o negócio do plasma, que envolve a farmacêutica Octapharma, disse à Lusa fonte ligada ao processo.
Luís Cunha Ribeiro, antigo presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo e ex-presidente do INEM, foi detido. O responsável é o principal suspeito num esquema de corrupção de negócios ligados ao sangue em derivados.