A defesa dos ex-administradores da EDP António Mexia e João Manso Neto considera a acusação do processo dos CMEC uma “fuga para a frente” pelo Ministério Público (MP), assegurando que a corrupção imputada aos dois arguidos não tem fundamento.
O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) negou o recurso apresentado pela defesa dos antigos gestores António Mexia e Manso Neto sobre a utilização de 'emails' pelo Ministério Público no âmbito do processo EDP/CMEC.
O juiz de instrução Ivo Rosa revogou a caução de um milhão de euros aplicada ao ex-presidente da EDP António Mexia e a Manso Neto, da EDP Renováveis, no âmbito do processo EDP/CMEC.
Três das cinco medidas de coação aplicadas ao ex-presidente da EDP António Mexia e ao antigo presidente da EDP Renováveis João Manso Neto deixaram de ter efeito dado que ainda não foi deduzida acusação no “Processo dos EDP/CMEC”.
A defesa de António Mexia e Manso Neto considera que as medidas de coação que o Ministério Público quer aplicar ao presidente da EDP e da EDP renováveis são ilegais e uma forma de punir antecipadamente os arguidos.
O administrador da EDP Manso Neto garantiu esta terça-feira que a escolha do ex-ministro Manuel Pinho para lecionar num curso patrocinado pela elétrica não foi da empresa, mas da Universidade de Columbia.
O presidente executivo da EDP Renováveis, João Manso Neto, defendeu esta terça-feira que não existem rendas excessivas na energia, e que os Custos para Manutenção do Equilíbrio Contratual (CMEC) têm mais riscos do que os Contratos de Aquisição de Energia (CAE).
A EDP Renováveis registou lucros de 29 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, uma diminuição de 71% em relação ao período homólogo de 2015, quando obteve 100 milhões de euros.