Com o novo ano letivo “à porta”, milhares de encarregados de educação fazem contas ao orçamento familiar, no sentido de fazer face às despesas escolares.
O preço do material escolar voltou a aumentar este ano e um cabaz de oito artigos essenciais para os alunos custa agora mais 14% do que em 2022, segundo uma plataforma de comparação de preços.
A Deco Proteste anunciou hoje o lançamento de uma iniciativa que exige a dedução de todo o material escolar no IRS, pretendendo ver “essa pretensão acolhida no próximo Orçamento do Estado”.
A associação de defesa dos consumidores Deco quer que o parlamento altere a lei para permitir que todo o material escolar possa ser dedutível em IRS, apelando aos portugueses que assinem a carta aberta de apelo aos deputados.
Os estabelecimentos que permanecem abertos, como supermercados e hipermercados, vão poder voltar a vender livros e materiais escolares, mantendo-se a proibição de venda em relação a outros bens não essenciais, anunciou hoje o primeiro-ministro, António Costa.
As famílias portuguesas contam gastar, este ano, uma média de 487 euros em material escolar, mais 88 euros do que no ano passado, segundo um inquérito divulgado esta segunda-feira por uma empresa de crédito pessoal.