De acordo com um estudo conduzido pelo Observador Cetelem, marca do grupo BNP Paribas Personal Finance, os encarregados de educação preveem gastar, em média, 598 euros, um valor abaixo das previsões do ano passado (menos 34 euros).
Num comunicado enviado às redações, o Observador Cetelem explica que o material escolar, vestuário e calçado e material para educação física continuam a ser uma prioridade na hora de fazer as compras.
Já no que diz respeito ao material escolar essencial, os encarregados de educação esperam despender, em média, 183 euros. Por outro lado, é em computadores (590 euros), telemóveis (312 euros) e mobiliário (312 euros) que se espera gastar uma fatia maior do orçamento.
O regresso às aulas é financeiramente exigente para muitas famílias, especialmente, no contexto económico atual do país. Por isso, 95% dos 1300 educadores, inquiridos através de entrevistas online, vão tomar medidas para que o início do ano letivo seja menos dispendioso.
Comprar apenas o essencial (64%), procurar mais promoções (60%) e reutilizar o material escolar (55%) são as três ações que mais inquiridos tencionam fazer para poupar.
Com o ensino cada vez mais digital, a compra de equipamentos tecnológicos também entra na lista da maioria dos encarregados de educação (69%), no entanto este número é, ligeiramente, inferior ao ano passado (73%).
Entre os artigos de tecnologia mais procurados estão: periféricos e acessórios de informática (45%), telemóveis e acessórios (30%), computadores fixos e portáteis (37%).
No que concerne ao local das compras, os dados revelam que há um aumento na intenção de repartir a aquisição do material escolar entre lojas físicas e online (44% vs. 28% em 2023).
Porém, as lojas físicas, apesar de terem sofrido uma descida nas intenções, ainda continuam a ser o meio preferencial (45% vs 56%). Neste âmbito, os encarregados de educação planeiam realizar as compras do material escolar em livrarias (71%) e hiper/supermercados (66%).
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