O Papa Francisco aceitou que a Igreja organizasse peregrinações ao santuário de Medjugorje, no sul da Bósnia-Herzegovina, embora ainda não tenha validado as supostas aparições marianas, que continuam sob exame.
O Papa Francisco afirmou hoje que a "mãe de Jesus" não é "chefe de correios, que todos os dias manda uma mensagem à hora certa", numa referência às alegadas aparições mensais de Maria em Medjugorje, na Bósnia-Herzegovina.
A presença de um enviado especial do Papa em Medjugorje, no sul da Bósnia-Herzegovina, é vivida como "um momento histórico" para uma localidade que ambiciona ser considerada como santuário, explicou à Lusa o jornalista croata Davor Pavicic.
A fé e a crença na "presença de Maria" têm levado grupos de portugueses a visitar Medjugorje, no sul da Bósnia-Herzegovina, onde há relatos de "aparições" da Virgem há 36 anos, apesar de o Vaticano ainda não reconhecer a localidade como santuário.
O papa Francisco nomeou hoje um enviado para "adquirir informação da situação pastoral" da localidade bósnia de Medjugorje, onde desde 1981 são reivindicadas supostas aparições da Virgem Maria, ainda não reconhecidas pela igreja Católica.