As ondas de calor fizeram aumentar as admissões hospitalares diárias em 18,9%, entre 2000 e 2018, sobretudo por queimaduras (34%) e traumatismos múltiplos (27%), revela um estudo da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP).
O impacto na saúde e na mortalidade associado às ondas de calor vai além das altas temperaturas e é influenciado por outros fatores como socioeconómicos, vulnerabilidade social, habitação ou áreas verdes, aponta uma investigação em Espanha.
As ondas de calor em Portugal e Espanha poderão ter o dobro da intensidade em 2050, segundo um estudo de projeções climáticas feito por investigadores das universidades galegas de Vigo e Santiago de Compostela.
Mais de 157 milhões de pessoas vulneráveis em todo o mundo, incluindo idosos, estiveram expostas a ondas de calor em 2017, mais 18 milhões face a 2016, revela esta quinta-feira um estudo, que aponta a Europa como região crítica.