A comissão de inquérito ao furto de Tancos ainda não conseguiu o memorando da PJ Militar sobre a recuperação do material e pediu hoje que os seus autores ou o Ministério Público o entreguem ao parlamento.
O advogado do diretor da Polícia Judiciária Militar (PJM), detido no âmbito do processo do aparecimento das armas roubadas em Tancos, reiterou à saída do tribunal a inocência do seu cliente, que, disse, hoje "tentou esclarecer os factos".
A ministra da Justiça recusou hoje comentar as detenções de elementos da PJ Militar na investigação sobre o reaparecimento das armas furtadas em Tancos e alegou não ser agora o "momento oportuno" para discutir a existência desta polícia.
O diretor-geral da Polícia Judiciária Militar, Luís Vieira, foi detido hoje, estando entre os oito visados por mandados de detenção emitidos na Operação Húbris, relacionada com o caso das armas furtadas em Tancos, disseram à Lusa fontes da investigação.