A parcela a abater à retenção na fonte do IRS das famílias onde há dependentes com um grau de incapacidade permanente igual ou superior a 60% vai ser reforçada, segundo prevê um despacho hoje publicado em Diário da República.
O novo modelo de retenções na fonte entra em vigor no sábado, dia 1 de julho, com o Governo a pretender que as alterações assegurem que um aumento do rendimento bruto corresponda a uma subida do rendimento líquido.
As pessoas com crédito à habitação vão poder manter a redução da retenção mensal na fonte do IRS quando a partir de julho começarem a ser aplicadas as novas tabelas de retenção do imposto.
O novo sistema de retenção na fonte a partir do segundo semestre deverá resultar num valor de IRS mais baixo, traduzindo-se, no ano seguinte, num montante de reembolso menor, refere o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais.
As retenções na fonte em 2021 sobre salários de trabalho dependente vão reduzir-se em cerca de 2% face às praticadas este ano e irão permitir um “ligeiro aumento” do rendimento líquido mensal, segundo as simulações da consultora Deloitte.
As tabelas de retenção na fonte para 2019 vão acautelar o aumento da remuneração base da função pública para os 635,07 euros, segundo indica o Ministério das Finanças.