O ministro dos Negócios Estrangeiros português comentou hoje, em Bruxelas, que a reconquista da cidade de Kherson pelo exército ucraniano "dá muito alento", e disse acreditar que "os reveses para a Rússia não vão parar por aqui".
Mais de 30.000 soldados russos passaram para a margem esquerda do Rio Dniepre, que divide a região de Kherson, no sul da Ucrânia, anunciou hoje o Ministério da Defesa em Moscovo.
A Rússia anunciou hoje que as suas tropas iniciaram a retirada da estratégica cidade de Kherson, sudeste da Ucrânia, quando aumentam os sinais sobre uma decisão que poderá significar uma viragem no conflito.
O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse na noite de hoje que o país estava a reagir com "extrema cautela" ao anúncio da retirada russa da cidade de Kherson (sul).
As forças armadas russas vão retirar-se da cidade ucraniana de Kherson, na região com o mesmo nome, anexada ilegalmente por Moscovo em setembro, decidiu hoje o ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, segundo a agência de notícias TASS.
O presidente da Rússia pediu hoje a retirada de civis de Kherson face à contraofensiva ucraniana, enquanto Kiev e Ocidente tentam decifrar se Moscovo está a preparar uma saída das tropas ou a criar uma armadilha para as forças ucranianas.
As autoridades pró-russas de Kherson admitiram hoje a possibilidade de uma retirada do exército russo e apelaram para a saída urgente da população civil daquela região do sul da Ucrânia, anexada por Moscovo.