A Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos arranca esta quarta-feira, na Cidade do Vaticano, para se falar do futuro da Igreja. Mas a tarefa não fica por aqui: a discussão voltará em outubro de 2024. Os temas abordados avizinham-se difíceis — há questões em cima da mesa como o acolhimento de pessoas LG
O papa Francisco decidiu hoje dar às mulheres direito de voto no Sínodo dos Bispos, uma decisão inédita sobre o envolvimento de mulheres e leigos no processo de tomada de decisões sobre a Igreja Católica.
A Igreja Católica é vista como sendo "demasiado hierárquica, clerical, corporativa, pouco transparente, estagnada, resistente à mudança", priorizando a manutenção da imagem, ao invés de preservar a segurança da comunidade, surgindo os casos de pedofilia como "exemplo mais evidente".
A Igreja Católica defendeu hoje o direito de se expressar sobre a Amazónia, considerando que o Sínodo sobre a região, que se realiza de domingo até 27 de outubro, deve fornecer soluções "antes que seja tarde demais."
Religiosas de vários países pediram hoje, em Roma, que a Igreja as oiça e as trate como iguais, permitindo que votem no Sínodo dos Bispos sobre a Amazónia, que se realiza no Vaticano de 06 a 27 de outubro.
O português é uma das seis línguas oficiais da XV Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, que decorre no Vaticano até 28 de outubro, disse o presidente da Comissão Episcopal Laicado e Família.