O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prolongou até 23:00 de segunda-feira o aviso amarelo por causa do calor nos distritos de Coimbra, Leiria, Lisboa e Santarém.
O aviso laranja por causa do calor na Madeira e Porto Santo foi prolongado até às 23:00 de domingo, assim como o aviso amarelo ativo em seis distritos do continente.
O observatório europeu Copernicus anunciou hoje que o mês passado foi o setembro mais quente de que há registo, batendo o recorde, em 2020, por uma margem "extraordinária".
O perigo de incêndio rural vai agravar-se gradualmente até sábado, acompanhando a subida das temperaturas máximas que na sexta-feira podem chegar aos 38 graus em Santarém, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Uma equipa de biólogos está a investigar se uma biotoxina gerada pelas altas temperaturas na região amazónica do Brasil causou a morte de 120 golfinhos de duas espécies ameaçadas de extinção nas últimas semanas.
O distritos de Faro e a costa sul da Madeira estão hoje sob aviso laranja devido ao tempo quente, mas as temperaturas vão começar a descer e em algumas zonas na ordem dos 10 graus Celsius, segundo o IPMA.
Alvega e Pinhão registaram esta terça-feira o valor mais elevado da temperatura máxima em Portugal Continental, com 45,6 graus centígrados, enquanto em 50% do território estiveram temperaturas iguais ou superiores a 40°C.
Sete distritos do continente vão estar entre terça e quinta-feira sob aviso vermelho, o mais grave de uma escala de três, devido ao tempo quente, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
O oceano Atlântico Norte registou um novo máximo diário de temperatura esta semana, um mês antes do pico de calor habitual, depois do verificado com o Mediterrâneo, revelam dados preliminares das ondas de calor marinhas que atingem o planeta.
A temperatura da água na ponta da Florida, Estados Unidos, alcançou os 38 graus celsius dois dias seguidos, segundo meteorologistas citados pela agência Associated Press, que admitem ser a água do mar mais quente já medida.
Centenas de milhões de pessoas estão a viver em alerta devido a ondas de calor extremo, incêndios florestais ou inundações neste primeiro mês de verão no hemisfério norte, que já registou recordes de temperatura.
O calor extremo de Phoenix, capital do estado do Arizona, e uma das cidades mais populosas dos Estados Unidos, entrou hoje no livro de recordes ao registar o 19.º dia consecutivo com temperaturas de pelo menos 43 graus Celsius.
A Organização Meteorológica Mundial (OMM) anunciou hoje que verificou e confirmou os 48,8 graus centígrados (ºC) registados na Sicília em 2021 como recorde de temperatura na Europa continental, suscetível de ser batido durante a atual vaga de calor, com o sul de Espanha a chegar aos 47ºC.