O ex-banqueiro Ricardo Salgado foi acusado pelo Ministério Público (MP) de fraude fiscal qualificada num caso extraído do processo Universo Espírito Santo, segundo uma nota publicada hoje no ‘site’ da Procuradoria-Geral da República (PGR).
O Ministério Público (MP) considera na acusação ao ex-presidente do BES que Ricardo Salgado governou o "Grupo Espírito Santo (GES) de forma autocrática", sendo o principal responsável pela queda do universo Espírito Santo.
O ex-presidente do Banco Espírito Santo (BES) Ricardo Salgado foi na terça-feira acusado de 65 crimes, incluindo associação criminosa, corrupção ativa no setor privado, burla qualificada, branqueamento de capitais e fraude fiscal, no processo BES/GES.
A defesa de Ricardo Salgado, um dos 25 arguidos no processo principal designado “Universo Espírito Santo”, considera que a acusação hoje conhecida “falsifica” a história do Banco Espírito Santo (BES), sublinhando que o antigo banqueiro “não praticou qualquer crime”.
O prazo para concluir o inquérito sobre o Universo Espírito Santo, que deveria terminar hoje, foi prorrogado por atraso na cooperação judiciária internacional com as autoridades suíças, informou hoje a Procuradoria-Geral da República (PGR).
No processo ao Universo Espírito Santo estão arrestados ou apreendidos cerca de 120 milhões de euros em dinheiro e aplicações financeiras, anunciou hoje a Procuradoria-Geral da República (PGR).
O processo ao Universo Espírito Santo tem 41 arguidos, oito dos quais entidades legais, e conta com 199 audições realizadas em Portugal, nos Estados Unidos, Suíça e Espanha, anunciou hoje a Procuradoria-Geral da República (PGR).