Manuel Eanes, que hoje participou na apresentação da “primeira fábrica 5G” na unidade da Sumol+Compal em Almeirim, declarou a sua “enorme satisfação” por a NOS ter sido a “vencedora do leilão 5G”, ao ser a operadora a ficar com mais espetro, esperando que as frequências estejam atribuídas até ao final do ano.
Questionado sobre se os atrasos no leilão em Portugal podem comprometer a meta estabelecida na estratégia nacional de 5G, de cobertura de 95% de toda a população e de 90% das freguesias de baixa densidade até 2025, o responsável da NOS considerou esses objetivos “realistas”, já que a empresa não esperou pelo fim do leilão para se preparar para esta nova realidade.
Manuel Eanes frisou que estes objetivos são “dos mais ambiciosos” em leilões de 5G em toda a Europa, mas, ainda assim, considerou-os “realistas”.
Para o administrador da NOS, ao sair “vencedora do leilão”, a empresa “está mais preparada para no futuro, numa lógica de longo prazo, ajudar os seus clientes a conquistar ganhos de competitividade, eficiência e produtividade”, em todos os setores de atividade.
Manuel Eanes afirmou que ao assumir como missão “liderar a era do 5G em Portugal”, a NOS terá de ter capacidade de espetro, o que ficou garantido com o resultado do leilão, assegurar que produz e entrega às famílias e às empresas “a melhor 5G em Portugal”, processo que disse estar em curso, e liderar na “criação do ecossistema de inovação” para que seja tirado “o máximo partido” desta tecnologia.
A parceria entre a NOS e a Sumol+Compal foi assinalada hoje com a demonstração de duas aplicações desenvolvidas desde março por equipas das duas empresas, com base na tecnologia 5G, uma de suporte remoto e outra de realidade aumentada para melhorar a manutenção das linhas de produção da fábrica.
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