"O lítio é um recurso limitado e mais caro que só pode ser extraído de algumas áreas do globo. Não há problema com a extração do sódio, que pode ser retirado da água do mar. Infelizmente, embora as baterias de iões de sódio possam ser mais baratas que as de lítio, o sódio consegue menos 20 por cento de densidade energética", afirmou Kyenongjae Cho, professor de ciência dos materiais e principal autor de um artigo hoje publicado na revista especializada Advanced Materials.
A investigação, conduzida em conjunto com a Universidade de Seoul, na Coreia do Sul, procurou encontrar uma alternativa para o problema da escassez do lítio, para dar resposta ao aumento da produção de veículos elétricos, que poderão chegar aos 70 milhões em 2025.
A bateria que criaram usa sódio em vez de lítio e manganês em vez de cobalto e níquel.
"Queremos fazê-las de modo a que possam ser produzidas em massa", afirmou Cho, lembrando que quando o norte-americano Thomas Edison inventou a lâmpada, tentou "milhares de materiais como filamento para ver quais funcionavam melhor".
Para resolver os problemas de engenharia mais importantes na sociedade de hoje, é preciso "desenvolver muitos materiais novos - baterias, controlo de poluição e outros", indicou, acrescentando que há demasiadas coisas a acontecer para ficar à espera que a solução seja encontrada por acaso.
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