Se bem se lembra, no arranque filme que foi um sucesso no início dos anos 90, a família McCallister acorda atrasada para apanhar o voo para um destino de férias e, com a pressa, acaba por se esquecer em casa do membro mais novo, Kevin.
Num eventual remake, em 2019, e se os McCallisters vivessem numa Smart Home, isso dificilmente aconteceria. Antes de saírem de casa, o pai ou a mãe de Kevin acederiam a uma app para verificar, através das imagens transmitidas pelas câmaras de segurança espalhadas por todas as divisões da casa, que não faltava ninguém. Bastaria isso para depressa se aperceberem que o jovem ainda dormia na sua cama e, desta forma, poderiam ir acordá-lo e trazê-lo na viagem.
Mas se a casa ficasse sem Kevin (a icónica personagem interpretada por Macaulay Culkin), os dois ladrões que planearam o assalto à casa da família McCallister aparentemente teriam a tarefa mais facilitada, certo? Não necessariamente.
Primeiro, as portas e janelas seriam eletrónicas, apenas abertas através da app, o que dificultava uma invasão discreta. Segundo, os sistemas de segurança da casa, além de permitirem que estes fossem filmados a assaltar a casa, facilmente alertariam a família do que se estava a suceder através de uma notificação no smartphone ou no tablet, e esta poderia logo avisar a polícia do que estava a acontecer em sua casa.
Resultado? Regressada de férias, a família McCallister teria uma casa sem danos (ao contrário do que acontece no filme).
Mas há mais, uma casa inteligente pode mesmo facilitar a vida aos adultos de uma família tão numerosa como a dos McCallister.
As tomadas inteligentes, por exemplo, ajudariam a controlar o número de dispositivos ligados à corrente, permitindo gerir desta forma o tempo em frente ao ecrã das crianças. Já os sensores inteligentes, ligados a um tablet, deixariam os pais definir um período de iluminação para diferentes divisões da casa ou um limite para a água quente que se poderia utilizar no banho (já lá vão os dias em que gritar corredor fora ou bater insistentemente na porta da casa de banho estão entre as mais eficazes estratégias de poupança). Uma ligação ao sistema de ar condicionado, por sua vez, permitiria monitorizar as diferentes temperaturas para diferentes áreas da casa.
Estes são apenas alguns exemplos do que é possível graças à Internet of Things ou Internet das Coisas (IoT). Em termos práticos, esta tecnologia permite que os vários objetos estejam ligados entre si, tenham capacidade para recolher e tratar informação e, dessa forma, facilitem dia-a-dia das pessoas, permitindo uma vida mais segura e até mais sustentável.
Esta seria a história de “Sozinho em Casa” se a família usasse a Prosegur App Smart. Sim, seria um filme com menos contratempos e, logo, menos gargalhadas. Mas por outro lado a família McCallister não passaria por tantas aflições. E pouparíamos os ladrões a algum tempo de prisão. Pelo menos até chegar uma sequela.
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